A aromaterapia é uma técnica natural antiga que usa o aroma.
Vindos dos óleos essenciais para ativar diferentes partes do cérebro.
Se você sempre quis saber como funciona.
E quais os benefícios que essa ciência milenar pode proporcionar.
Continue lendo o artigo até o final.
O que é Aromaterapia
A aromaterapia é uma ciência natural que busca promover a saúde das pessoas através do uso dos óleos essenciais.
Os óleos essenciais são componentes aromáticos encontrados nas flores, ervas, frutas e especiarias.
Além disso, por serem naturais os óleos essenciais possuem efeito terapêutico em nosso organismo.
Sendo assim, o uso dos compostos aromáticos das plantas
Promovem, por meio da terapia, saúde, equilíbrio e bem estar para a pessoa em tratamento.
Portanto, é por esse motivo que essa técnica foi nomeada de aromaterapia.
Aromaterapia e os benefícios dos óleos essenciais
Antes de mais nada, na aromaterapia cada óleo essencial possui um princípio ativo.
Primeiramente, os óleos essenciais proporcionam a nível físico efeito de anti inflamatório.
Bem como, relaxamento muscular e regeneração celular da pele.
Por fim, os óleos essenciais aliviam os sintomas relacionados a
- Ansiedade
- Insônia
- Depressão
- Asma ou resfriado
Os óleos essenciais podem ser utilizados puros ou diluídos em um óleo carreador nas massagens.
Enfim, os benefícios dos óleo essenciais podem ser proporcionados a nível emocional, energético e psicológico.
A princípio, todos esses benefícios acontecem por conta do nosso sistema olfativo.
O qual tem uma íntima relação com o nosso cérebro.
Dessa forma, quando sentimos o aroma de um óleo essencial.
As moléculas aromáticas desse óleo entram em contato com a membrana olfativa.
Em seguida, ela envia as informações ao nervo olfatório.
Posteriormente, esse nervo leva as informações das moléculas aromáticas
Para o nosso sistema límbico do cérebro.
O qual é responsável pelo controle do comportamento emocional do sistema nervoso.
Por fim, esse sistema desencadeia uma série de reações no nosso organismo.
Com base no princípio ativo das moléculas aromáticas.
Portanto, essas reações podem deixar a pessoa mais calma.
Às vezes, com mais energia ou bem humorada.
Afinal, cada óleo essencial causa um efeito diferente na pessoa.
Aromaterapia e a sua Origem
A aromaterapia tem uma história milenar.
Nos registros históricos o uso de plantas aromáticas, já apareciam nas práticas religiosas mais antigas.
Afinal, acreditava-se que a subida da fumaça era uma forma de adorar os deuses.
Na região do norte da África, Mediterraneo e Oriente Médio.
As gomas resinosas como a mirra e o olíbano já eram consideradas itens de valor.
Em 3000 a.C no Egito Antigo utilizavam as plantas aromáticas.
Principalmente a mirra.
Visto que a mirra tem característica anti séptica.
Afinal, essa qualidade é importante para a técnica de mumificação dos faraós e sacerdotes.
Posteriormente, em 2.700 a.C durante o reinado do faraó Khufu (Quéops).
O construtor da segunda maior das pirâmides de Gizé, a Pirâmide de Quéfren.
Além de construir, também, a Esfínge de Gizé.
Os historiadores acharam nos manuscritos de papiro.
O registro do uso de algumas ervas perfumadas e óleos pelos egípcios.
Contudo, não eram os óleos essenciais que conhecemos hoje.
A princípio, eles utilizavam plantas aromáticas como perfume.
E as resinas das plantas como incensos nos templos.
Além disso, as resinas eram usadas como medicamentos.
Grécia e a criação do Aromata
Logo depois, na Grécia Antiga a história do uso de plantas aromáticas.
Segue com a criação da palavra “aromata”.
Cujo significado faz referência a uma série de produtos.
Relacionados as plantas medicinais e perfumes.
A princípio, os gregos utilizavam o azeite de oliva para extrair os óleos aromáticos das pétalas.
Assim como utilizavam unguento (espécie de óleo) de mirra.
A fim de tratar os ferimentos dos soldados.
“O caminho para saúde é tomar banho aromático e receber massagem aromática todos os dias”
Hipocrates ( 460-370 a.C.) – Considerado o pai da medicina.
Portanto, é nesse processo que nasceu a massagem medicinal.
Aromaterapia Antiga
A princípio, o precursor da aromaterapia antiga, nasceu na Pérsia.
Ibn Sina / Avicena (980 d.C. – 1037 d.C.).
Avicena era médico, alquimista, químico, astrônomo, filósofo, físico e matemático.
Ou seja, ele era um polímata.
Cujo conhecimento não está restrito a uma única área.
Além disso, Avicena escreveu mais de 240 livros. Dentre eles 50 livros sobre medicina.
Por fim, seus livros serviram como base na medicina européia por um longo período de tempo.
O processo de Condensação na Aromaterapia
Acima de tudo, a grande contribuição de Avicena para a aromaterapia.
Está no aprimoramento no processo de destilação.
Mais ou menos, da forma que se faz atualmente.
Afinal, ele foi o primeiro a extrair o óleo essencial puro.
Antes dele, os óleos aromáticos eram feitos a partir de óleos fixos.
No qual você colocava algumas plantas aromáticas dentro desses óleos.
Sendo assim, os óleos ficavam perfumados.
Contudo, não era um óleo essencial puro da forma que conhecemos atualmente.
Portanto, a destilação aprimorada por Avicena.
Tem como base o processo de condensação dos elementos aromáticos.
Em suma, você coloca no recipiente a planta aromática que você quer destilar.
Juntamente com a água.
Em seguida, você aquece a água iniciando o processo de evaporação.
Essa evaporação consegue tirar de dentro da planta as moléculas do óleo essencial.
Então, no momento que esse vapor vai subindo.
Ele entra em um condensador que faz parte da destilação.
Onde esse vapor de água e o óleo essencial são resfriados.
Logo, é nesse momento em que o óleo essencial permanece com as suas características.
Em seguida, o vapor de água inicia o processo de condensação.
E se transforma em água.
Por fim, como o óleo e a água não se misturam.
Você consegue tirar somente o óleo essencial desse processo.
Portanto, por conta desse método do Avicena.
É que hoje temos os óleos essenciais usados na aromaterapia.
Aromaterapia Moderna
Posteriormente, surge na França um renomado perfumista.
René-Maurice Gattefossé (1881-1950 d.C).
O autor do termo “Aromaterapia”.
Ele é considerado referência na história da aromaterapia moderna.
Afinal, Gattefossé foi a primeira pessoa a estudar o poder curativo dos óleos essenciais.
Ele se interessou por esse estudo após um acidente no seu laboratório.
No momento em que estava manipulando os óleos essenciais para fabricar os seus perfumes.
Gattefossé sofreu uma queimadura grave na mão.
Então, o reflexo dele de imediato foi colocar a mão queimada dentro de um frasco.
O qual continha o óleo essencial de lavanda.
Logo depois, ele percebeu que a queimadura não infeccionou.
Cicatrizando com uma rapidez espantosa
Ainda mais, não deixou marcas.
Então, Gattefossé passou a olhar os óleos essenciais de uma forma diferente.
Além de serem matéria prima para os seus perfumes.
Os óleos essenciais poderiam ter efeito terapêutico.
Logo depois, surge o médico cirurgião o Dr. Jean Valnet 1920 – 1995 d.C.
Ele foi o primeiro médico a utilizar os óleos essenciais como forma de tratamento na medicina tradicional.
Portanto, Dr. Jean é referência em aromaterapia clínica.
Afinal, ele tratou com os óleos essenciais os ferimentos dos soldados na guerra da Indochina (1948).
Além disso, ele escreveu um livro chamado L’aromathérapie.
O qual serve como base para diversos estudos na história da aromaterapia.
Aromaterapia e os Óleos Essencias
Primeiramente, cada óleo essencial utilizado na aromaterapia possui um determinado efeito no nosso organismo.
Ou seja, os óleos essenciais podem aliviar a ansiedade, insônia, depressão, enxaqueca.
Além disso, existem estudos que indicam o uso de óleos essenciais.
A fim de aliviar os efeitos colaterais dos tratmentos de doenças crônicas como o câncer.
Os Óleos Essencias e seus Efeitos no Organismo
Alecrim (Salvia rosmarinus) | Reduz a enxaqueca, cansaço mental e falta de memória. Além disso, atua no sistema circulatório contra dores musculares e dores articulares. |
Bergamota (Citrus bergamia) | Relaxante para ansiedade, antidepressivo, infecções da pele e má digestão. |
Camomila (Matricaria chamomilla) | Auxilia no tratamento de ansiedade, tensão muscular, insônia, irritação, depressão. Bem como, ajuda na prevenção de inflamação do sistema urinário. |
Canela (Cinnamomum verum) | Reduz cansaço físico, dor de cabeça, tonturas e irritabilidade. Além de aliviar cólicas menstruais. |
Esclaréia (Sálvia sclarea) | Relaxante, antidepressivo, sedativo e hidrata a pele. |
Gerânio (Pellargonium Graveolens) | Rejuvenescedor, hidratante e antidepressivo. Além disso, é sedativo e relaxante. |
Jasmim (Jasminum Grandiflorum) | Estimulante, relaxante, ajuda a elevar a libido. Além disso, alivia problemas respiratórios e tensão muscular. |
Lavanda (Lavandula Angustifolia) | Antisséptico, cicatrizante, tranquilizante e reduz a tensão muscular. Além de aliviar a dor de cabeça, a insônia e os problemas respiratórios. |
Limão (Citrus limon) | Melhora a concentração, ansiedade, excesso de estresse e falta de energia. Além disso, ajuda no sistema imune enfraquecido, dor de cabeça, má digestão e febre. |
Milfólio (Achillea ligusticun) | Ansiolítico, sedativo e relaxante. |
Mirra (Commiphora myrrha) | Antisséptico e antioxidante. Além disso é descongestionante, auxíliando no tratamento de problemas de saúde pulmonar |
Olíbano (Boswellia carterii) | Anti-inflamatório, antimicrobiano, antioxidante, imunoestimulante, descongestionante respiratório. Além disso, ele ajuda a tratar inflamação e dor causada pela terapia de radiação do câncer. |
Rosa (Rosa damascena) | Reduz a tensão, a depressão e age contra dores de cabeça. Bem como equilibra os níveis de hidratação na pele. |
Sândalo (Santalum Paniculatum) | Reduz a insônia, dor no peito, tensão, relaxante muscular, tem ação sedativa e eleva a libido. |
Tomilho (Thymus officinales) | Antisséptico, antifúngico, imunoestimulante, reduz tensão, fadiga e ansiedade. |
Ylang-Ylang (Cananga odorata) | Antidepressivo, sedativo, reduz a pressão arterial e a tensão. Além disso é hipnótico, estimula os sentidos, afrodisíaco e é emoliente. |
Imersão na Aromaterapia
Durante esse artigo você aprendeu a história da aromaterapia.
E a importância dos óleos essenciais.
Bem como, seus efeitos no organismo de acordo com o princípio ativo.
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